sexta-feira, 24 de outubro de 2008
B.12 – Pesquisa em fontes estatísticas on-line
http://www1.seg-social.pt/
Direitos
http://www1.seg-social.pt/left.asp?02.02
Familia
http://www1.seg-social.pt/left.asp?02.12
Pessoas Idosas
http://www1.seg-social.pt/left.asp?03.02.02
Proteção Social
http://www1.seg-social.pt/left.asp?03.07
Inquérito à utilização de TIC
http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=Cti_2bp_2f1wpjObTdIURTSaHA_3d_3d
domingo, 19 de outubro de 2008
Exercício B1 - Pesquisa on-line com motor de pesquisa
Pesquisa 1
Termo de pesquisa: Direitos Humanos
Motor de pesquisa 1 (nº de resultados: 4650000): Google - http://www.google.pt
Motor de pesquisa 2 (nº de resultados: 432972): Altavista - http://www.altavista.com
Endereços das página com os resultados:
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=direitos+humanos&meta= http://www.altavista.com/web/results?itag=ody&q=direitos+humanos&kgs=1&kls=0
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a ideia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.
Ligações úteis para saber mais sobre este tema:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
Pesquisa 2
Termo de pesquisa: Desenvolvimento sustentável
Motor de pesquisa 1 (nº de resultados: 2550000): Google - http://www.google.pt
Motor de pesquisa 2 (nº de resultados: 183161): Altavista - http://www.altavista.com
Endereço da página com os resultados:
http://www.google.pt/search?hl=pt-BR&q=desenvolvimento+sustent%C3%A1vel&meta=
http://www.altavista.com/web/results?itag=ody&q=desenvolvimento+sustent%C3%A1vel&kgs=1&kls=0
Definição de “Desenvolvimento Sustentável”:
Desenvolvimento Sustentável, segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das Nações Unidas, é um conjunto de processos e atitudes que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades.
Ligações úteis para saber mais sobre este tema:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
Em ambos os termos pesquisados, o motor de pesquisa google devolve cerca de 10 vezes mais resultados que o Altavista.
De facto, motor de busca Google actualiza a sua base de informações diariamente. Existe o crawler Googlebot, um "robô" do Google que busca por informações novas em todos os endereços possíveis em toda a internet. Este facto é realmente interessante porque cerca de aproximadamente 4 dias depois de uma matéria ser publicada num site já é possível encontrá-la no Google. Outros mecanismos de busca também possuem crawlers, mas eles não são tão eficientes em termos de actualização e de classificação de informações.
Outra razão para o sucesso do Google é o sistema PageRank. Trata-se de um algoritmo desenvolvido pelos próprios fundadores do Google - Larry Page e Sergey Brin - na Universidade de Stanford, que atribui uma pontuação (um PageRank) a páginas web, de acordo com a quantidade e a qualidade das ligações (externos ou internos) que apontem para ela; o PageRank é um dos factores de maior peso na definição do ordenamento das páginas apresentadas pela Google.
Para mais informações sobre o motor de busca Google: http://pt.wikipedia.org/wiki/Google
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Exercício A.4 – Direitos digitais: Gestão de Direitos Digitais (GDD / DRM) e Creative Commons
O termo direito digital diz respeito à liberdade que os indivíduos têm de praticar determinadas acções envolvendo um computador ou outro dispositivo electrónico e/ou uma rede de comunicações, estando intimamente ligado com o exercício de outros direitos existentes, como o direito à privacidade e a liberdade de expressão, no contexto das novas tecnologias digitais, com foco na Internet.
Facilmente encontramos este tipo de restrição em softwares para computador, nomeadamente os antivírus, programas em versões demo, que se podem descarregar directamente da internet. Em algumas revistas de informática são disponibilizados através de CD-ROMS. No entanto, restringir a copia de ficheiros áudio e/ou vídeo parece ser especialmente difícil e especialistas postulam que é mesmo impossível implantar uma GDD efectiva.
Exercício A.3 – Protecção de dados pessoais
Na Constituição da República Portuguesa
Estabelece que todos os cidadãos têm o direito de acesso aos dados informatizados que lhes digam respeito, podendo exigir a sua rectificação e actualização, e o direito de conhecer a finalidade a que se destinam, nos termos da lei.
A lei define o conceito de dados pessoais, bem como as condições aplicáveis ao seu tratamento e protecção.
Na Lei de Protecção de dados pessoais
Lei da protecção de Dados pessoais (transpõe para a ordem jurídica portuguesa a Directiva nº 95/46/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 1995, relativa à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento dos dados pessoais e à livre circulação desses dados).
Protecção de dados pessoais em outros domínios
Lei 1/2005 – Utilização de câmaras de vídeo
Regula a utilização de câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum.
Lei 41/2004 - Tratamento de dados pessoais e protecção da privacidade no sector das comunicações electrónicas
Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº 2002/58/CE, do Parlamento Europeu s do Conselho, de 12 de Junho relativa ao tratamento de dados pessoais e à protecção da privacidade no sector das comunicações electrónicas.
Lei 109/91, 17 Agosto - Lei da criminalidade informática
Aos crimes previstos na presente lei são subsidiariamente aplicáveis as disposições do Código Penal.
Para mais informações:
http://www.cnpd.pt/
Exercício A.2 – Ética na investigação científica
Ética sinónima de Moral.
O termo ética, está muito próximo do termo moral, sendo mesmo equivalente em muitos textos.
Conjunto de princípios morais e de conduta, pelos quais se rege o indivíduo, em sua vida e, no desempenho de uma profissão ou actividade; Cânones Deontológicos. Os médicos fazem juramento de Hipócrates, os advogados, os engenheiros, os arquitectos têm as suas ordens, assim foram definidos vários códigos de ética. As Universidades começaram a incluir a ética nos seus cursos técnicos, como engenharia informática.
Na sociedade nos últimos anos tem-se assistido a um grande aumento da influência das Tecnologias de informação. Os computadores têm um papel cada vez mais importante, na economia, na educação, no governo, na indústria de entretenimento. Pede-se então aos engenheiros informáticos que tenham um forte sentido moral, ético e profissional.
Exercício A.1 – As etapas do processo de investigação científica
O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e as analisar com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.
O método científico pode ser dividido nas seguintes etapas:
Etapa 1: Observação
Quase todas as investigações científicas começam por uma observação que desperta a curiosidade ou suscita uma questão. Por exemplo, quando Charles Darwin (1809-1882) visitou as Ilhas Galápagos (localizadas no Oceano Pacífico, a 950 km a oeste do Equador), observou diversas espécies de tentilhões, cada qual adaptado de maneira única a um habitat específico. Os bicos dos tentilhões, em especial, apresentavam largas variações e pareciam desempenhar papel importante na maneira pela qual o animal obtinha alimento. Os pássaros cativaram Darwin. Ele queria compreender as forças que permitiam que tantas variedades diferentes coexistissem com sucesso numa área geográfica pequena. As suas observações levaram-no a formular uma pergunta que poderia ser submetida a teste.
Etapa 2: Formulação da pergunta
O propósito da pergunta é estreitar o foco da investigação e identificar o problema em termos específicos. A pergunta que Darwin poderia ter feito, depois de ver tantos tentilhões diferentes, talvez fosse expressa assim: o que causou a diversificação dos tentilhões das ilhas Galápagos?
Eis algumas outras questões científicas:
o que faz com que as raízes de uma planta cresçam para baixo e o seu caule cresça para cima?
que marca de desinfectante bucal mata mais germes?
o que causa descoloração nos corais?
o chá verde reduz os efeitos da oxidação?
que tipo de material de construção absorve mais som?
Encontrar perguntas científicas não é difícil e não requer treino científico.
Etapa 3: Formulação da hipótese
Perguntas anseiam por respostas e o próximo passo no método científico é sugerir uma possível resposta em forma de hipótese. Uma hipótese é, muitas vezes definida, como um palpite informado porque quase sempre baseia-se nas informações que se dispõe sobre um tópico. Por exemplo, se se desejasse estudar o problema relacionado à resistência do ar por parte de um carro, poderia já ter a sensação intuitiva de que um carro em forma de pássaro poderia enfrentar menos resistência do ar do que um carro em forma de caixa. Essa intuição pode ser usada para ajudar a formular uma hipótese.
Em termos gerais, uma hipótese é expressa na forma de uma declaração "se... então". Ao fazer uma declaração como essa, os cientistas estão praticando o raciocínio dedutivo, que é o oposto do raciocínio indutivo. A dedução, na lógica, requer movimento do geral para o específico. Eis um exemplo: se o perfil da carroçaria de um carro se relaciona à resistência do ar que ele encontra - declaração geral - então um carro em forma de pássaro será mais aerodinâmico do que um carro em forma de caixa - declaração específica.
Etapa 4: Experiência controlada
Muitas pessoas pensam numa experiência como algo que acontece num laboratório. Mas as experiências não envolvem necessariamente as bancadas de um laboratório ou tubos de ensaio. No entanto, elas precisam ser montadas de forma a testar uma hipótese específica e precisam ser controladas. Controlar uma experiência significa controlar todas as variáveis, de modo que apenas uma esteja aberta a estudo. A variável independente é a variável controlada e manipulada pelo responsável pela experiência, enquanto a variável dependente não o é. À medida que a variável independente é manipulada, a variável dependente é mensurada em busca de variações. No exemplo sobre o carro, a variável independente é a forma da carroçaria. A variável dependente - aquilo que medimos para determinar o efeito do perfil do carro - pode ser a velocidade, o consumo de combustível ou uma medição directa da pressão de ar exercida sobre o carro.
Controlar uma experiência também significa montá-la de forma que haja um grupo de controlo e um grupo experimental. O grupo de controlo permite que o responsável pela experiência estabeleça um parâmetro de comparação, com números que ele possa confiar e que não resultem das mudanças geradas pela experiência. Por exemplo, na experiência de Pasteur, o que teria acontecido caso ele tivesse usado apenas o frasco de gargalo curvo? Poderíamos saber com certeza que a falta de bactérias no frasco se devia à sua forma? Não. Ele precisava comparar os resultados do grupo experimental aos do grupo de controle. O grupo de controle de Pasteur era o frasco de gargalo recto.
Etapa 5: Analise os dados e conclusão
Durante uma experiência, os cientistas reúnem dados quantitativos e qualitativos. Nessas informações, se eles tiverem sorte, estão indícios que podem ajudar a sustentar ou a rejeitar uma hipótese. O volume de análise necessário para chegar a uma conclusão pode variar amplamente. Como a experiência de Pasteur dependia de observações qualitativas sobre a aparência do caldo, a análise era bem simples. Ocasionalmente, é preciso usar ferramentas analíticas sofisticadas para analisar os dados, como por exemplo análise estatística. De qualquer forma, o objectivo final é provar ou negar uma hipótese e, ao fazê-lo, responder à pergunta original.
Para mais informações:
http://www.ra.didaxis.pt/nfq/lab/metodo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Método_científico
http://www.factmonster.com/cig/science-fair-projects/understanding-using-scientific-method.html
Bibliografia
Programa
2. As tecnologias de informação e comunicação na investigação científica
2.1 – O processo de investigação científica
2.2 – Ética na investigação científica, protecção de dados pessoais e direitos digitais
3. Utilização das TIC na investigação em Geografia
3.1 – Recolha de informação geográfica
3.2 – Análise da informação geográfica
3.3 – Apresentação e publicação da informação geográfica